Saiba como o estilo se desenvolveu até seu apogeu comercial.
O Rock foi criado nos EUA, mas foi lapidado na Inglaterra. No início da década de 1960 esse novo ritmo nascido do outro lado do oceano Atlântico fazia a cabeça dos jovens ingleses. Chuck Berry, Elvis, entre outros se tornaram as grandes influências e referências para os novos músicos e bandas inglesas que tocavam nos Pubs.
Foi nessa onda que surgiram Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin e outras bandas que marcaram a história do rock e iriam invadir a América encantando os próprios estadudinenses que criaram o rock.
E o que os ingleses fizeram?
Os ingleses, com seu senso artístico e cultural mais refinado, enriqueceram e deram complexidade ao rock. Os Beatles, com sua mistura de rock com toques de pop e experimentação musical, começaram a dominar as paradas e influenciaram toda uma geração. Enquanto isso, os Rolling Stones traziam um rock mais cru e voltado para o blues, ajudando a consolidar a base do que viria a ser o rock clássico. Então, na metade dos anos 60 foram os ingleses que invadiram os EUA com essas duas bandas.
As primeiras vertentes do rock
Mas, o rock americano não ficou parado. Os anos 60 também marcaram o surgimento do folk rock, com artistas como Bob Dylan, que trouxe uma pegada mais introspectiva, com letras poéticas e engajadas. Isso representou uma grande mudança no papel do rock, deixando de ser apenas pura rebeldia e libertação para se tornar questionador e reflexivo.
Ao mesmo tempo também surgiu o rock psicodélico com músicas longas e experimentais, muitas vezes associadas ao uso de drogas e ao movimento hippie. Esse tipo de rock foi um reflexo da busca por novas experiências e da mudança cultural da época. Bandas como The Doors e Pink Floyd, foram os principais exemplos desse estilo.
O rock na década de 1970
Já nos anos 70, o hard rock e o punk rock começaram a se destacar. Bandas como Led Zeppelin e AC/DC deram mais peso ao rock, com guitarras ainda mais distorcidas. O hard rock trouxe uma sonoridade mais agressiva e teatral, que também se refletia nas apresentações ao vivo.
Enquanto isso, o punk rock surgiu como uma resposta mais crua e direta ao rock que estava se tornando mais comercial e grandioso. Bandas como The Ramones e Sex Pistols trouxeram uma sonoridade simples e agressiva, com letras de protesto e atitude anárquica.
O apogeu do rock comercial
Nos anos 80, o rock passou por novas transformações, com o surgimento do new wave, synthpop e hair metal. Bandas como Duran Duran e The Cure trouxeram o rock para uma pegada mais eletrônica e experimental, misturando sintetizadores com guitarras, enquanto o hair metal, com bandas como Mötley Crüe e Bon Jovi, apostava no visual extravagante e nas letras sobre festas e rock’n’roll.
O rock alternativo
Já os anos 90 viram o crescimento do grunge, com bandas como Nirvana e Pearl Jam, que misturaram o rock com uma sonoridade mais suja e introspectiva, refletindo o descontentamento com a sociedade e a cultura de consumo. O rock dos anos 90 também viu o surgimento do alternativo, que buscava alternativas ao mainstream e ao rock comercial.
Assim, o rock se desenvolveu ao longo do século XX, criando uma infinidade de subgêneros e se adaptando às mudanças culturais e sociais de cada época. A diversidade do rock permitiu que ele continuasse relevante e inovador, atravessando décadas e se reinventando a cada geração. Seja com a energia do punk, a grandiosidade do hard rock ou a experimentação do rock psicodélico, o rock se manteve como um reflexo das lutas, angústias e alegrias de cada período, sempre mantendo sua essência de rebeldia e transformação.
